Passei a tarde de hoje com meus dois tesouros: Júlia e Pedro... energia que não acaba.
Depois de lancharmos, sentamos na sala (eu, cunhada e irmão) para tentarmos, em vão, bater um papo contínuo, rs. E só conseguíamos rir. Afinal, "ter filhos é...". Eles corriam, pulavam, chamavam a atenção de todas as formas possíveis e imagináveis até que encontraram uma brincadeira "legal": e eu virei escorrega. Nada demais... eles só queriam subir pela lateral do sofá, passar por cima de mim e pular para o outro lado, onde estava o pai. E assim fizeram por mais de meia hora seguida... até que eu, já com os braços cansados de tanto fazer alavanca e a perna toda dolorida de pezinhos delicados, rs, levantei....
Fiquei depois pensando. Sempre me intrigou (por vezes, até desesperou, rs) o gosto das crianças por fazerem e fazerem de novo, indefinidamente, aquilo que acharam "gostoso". Por que será? Como adultos, logo pensamos: ok, foi divertido, mas chega, já acabou a graça... que tal procurar algo novo? Não dá para isso aqui durar eternamente mesmo...
Mas a mente infantil não funciona assim, eu acho. Talvez, com menos expectativas (planos) para frente e menos experiências para trás, eles apreciam com muita profundidade cada momento e se sentem felizes apenas por poder repetir e repetir o prazer de uma simples brincadeira.
Não sei se meus sobrinhos tinham em mente que aquele pula-pula alguma hora iria acabar... ou que eu iria me levantar e ir embora, mas o certo é: as crianças não estão preocupadas com o "tudo que é bom dura pouco". Não sofrem por antecipação e não poupam energia para aproveitar o que veio de presente. Desfrutam dos momentos como se fossem eternos e com uma intensidade que deveríamos relembrar aqui dentro, guardada em algum lugar.
Já nós... afinal, o que o tempo nos traz? Pressa? Indiferença? Medo?
Se não cuidarmos melhor, passamos pelas pessoas, pelos encontros, pelas oportunidades, apenas preocupados com o que vem depois ou marcados por aquilo que já nos ocorreu. E perdemos certa ingenuidade necessária para permitir que cada momento seja único. Cultivarmos simplesmente o que for bom, por que não?
Quanta sabedoria naquela brincadeira de hoje... quero guardar um tanto da criança que fui para a vida inteira.
Depois de lancharmos, sentamos na sala (eu, cunhada e irmão) para tentarmos, em vão, bater um papo contínuo, rs. E só conseguíamos rir. Afinal, "ter filhos é...". Eles corriam, pulavam, chamavam a atenção de todas as formas possíveis e imagináveis até que encontraram uma brincadeira "legal": e eu virei escorrega. Nada demais... eles só queriam subir pela lateral do sofá, passar por cima de mim e pular para o outro lado, onde estava o pai. E assim fizeram por mais de meia hora seguida... até que eu, já com os braços cansados de tanto fazer alavanca e a perna toda dolorida de pezinhos delicados, rs, levantei....
Fiquei depois pensando. Sempre me intrigou (por vezes, até desesperou, rs) o gosto das crianças por fazerem e fazerem de novo, indefinidamente, aquilo que acharam "gostoso". Por que será? Como adultos, logo pensamos: ok, foi divertido, mas chega, já acabou a graça... que tal procurar algo novo? Não dá para isso aqui durar eternamente mesmo...
Mas a mente infantil não funciona assim, eu acho. Talvez, com menos expectativas (planos) para frente e menos experiências para trás, eles apreciam com muita profundidade cada momento e se sentem felizes apenas por poder repetir e repetir o prazer de uma simples brincadeira.
Não sei se meus sobrinhos tinham em mente que aquele pula-pula alguma hora iria acabar... ou que eu iria me levantar e ir embora, mas o certo é: as crianças não estão preocupadas com o "tudo que é bom dura pouco". Não sofrem por antecipação e não poupam energia para aproveitar o que veio de presente. Desfrutam dos momentos como se fossem eternos e com uma intensidade que deveríamos relembrar aqui dentro, guardada em algum lugar.
Já nós... afinal, o que o tempo nos traz? Pressa? Indiferença? Medo?
Se não cuidarmos melhor, passamos pelas pessoas, pelos encontros, pelas oportunidades, apenas preocupados com o que vem depois ou marcados por aquilo que já nos ocorreu. E perdemos certa ingenuidade necessária para permitir que cada momento seja único. Cultivarmos simplesmente o que for bom, por que não?
Quanta sabedoria naquela brincadeira de hoje... quero guardar um tanto da criança que fui para a vida inteira.

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