quinta-feira, 20 de maio de 2010

Para sempre...

Dizem que nada se leva dessa vida.
Engano.
Pois existe uma forma de morrer em vida: amar.
E pode ser então que você tenha a oportunidade de ver-se morrer. Calma, não é só dor, apenas também.

Mas pelo amor morrem os interesses, o vazio, a angústia, a maldade, a incompreensão. E nasce beleza, paciência, esperança, vida, doação. Descobre-se o que é companheirismo, cumplicidade, simbiose.
Amar é sentimento que invade e fim. Amar é atitude que conjuga sempre um mesmo verbo: entregar.
Entregar-se é morrer de pouco em pouco ou de muito em muito.

Se um dia, pois, amares, vais contradizer o ditado ao saber que, de fato, nada importa e nada se leva, mas o amor...
Ele é a razão do pranto, do luto, bem assim de toda a gratidão e alegria plena que você possa ter e levar consigo.
Sim, há algo que se leva dessa ou nessa vida. O que as muitas águas não podem apagar, nem os rios afogar. O que é a essência, sem a qual nada pode ser completo.
Quem o encontra, sabe-o bem... não duvida. Não há como, nem porquês, apenas ser.

"Que a vida é mesmo
Coisa muito frágil
Uma bobagem
Uma irrelevância
Diante da eternidade
Do amor de quem se ama"
Nando Reis

terça-feira, 11 de maio de 2010

O segredo da brisa...

É madrugada, noite escura
Um vento outono sopra um segredo
Tão sussuro, como ouvir?
Sopra de novo... ssssssssss
Sim, posso sentir

Inspiro... ele entra
Comunica o corpo ligeiro
Suspiro... na alma penetra
Tudo se toca, aquece e alimenta

Ah, vento faceiro!
Que do amor quis me contar
Veio dizê-lo infinito mistério
Do que é por ser
E para sempre será!

sábado, 1 de maio de 2010

A minha gostosinha

Aproxima-se o dia das mães... e, como prometi à menina dos meus olhos, rs, posto um texto escrito em 2009, em homenagem aos 62 anos de vida da mulher especial que me carregou no ventre e escolheu doar-me vida todos os dias.

"Eu celebro hoje a dádiva de ter a minha mãe comigo. Eu celebro a mãe, eu celebro a amiga, eu celebro a pessoa que ela é.

Este 7 de setembro tem um sabor especial para mim.

Se a temática da data é a independência e a minha mãe é a maior de todas as “paradas”, ao comemorar mais um ano de vida desta mulher excepcional, eu dou salvas à liberdade, a liberdade que só o amor pode trazer, quando ele realmente se revela em toda a sua força e grandeza, incondicional.

Não sou de trazer a público questões íntimas diretamente, mas abro hoje uma justa exceção, pelo simples fato de fazer bem ao coração e à alma reconhecer e expressar o valor de alguém tão essencial na nossa vida:

MÃE, minha linda, anjo de Deus na minha jornada, você tem dado a mim desde sempre a maior lição de vida, a do amor verdadeiro, legítimo, que se expressa por palavras, por cuidado, por carinho, por zelo, por fé, por sorrir e chorar junto, por sustentar, prover, direcionar, respeitar, esperar, não desistir jamais. A lição do AMOR que é AMAR, cujo valor excede o de todas as coisas por não ser apenas sentimento, mas, acima de tudo, atitude. Esse amor é verdade, e conhecê-lo liberta!

Um amor tão sublime só pode ser sonhado e desenhado pelo Pai. Ele inunda o seu coração e tem jorrado abundantemente, com toda a vitalidade, sobre a vida de todos nós.

Minha gostosa, rs, parabéns!

Que o Senhor da vida, que pensou você em cada detalhe desde a eternidade, derrame paz, alegria, força, sustento, fé, esperança, ânimo, bondade e ainda muito mais amor por todos os anos da sua caminhada.

O dia é seu, mãe, mas o presente é sempre nosso!"

OBS: "Não sou de trazer a público questões íntimas diretamente..." hahahha, isso foi, é claro, antes do blog, rs. TE AMO, mami.