Experiência simples.
Num qualquer dia desses aí, passava eu, ou melhor, engarrafava eu de ônibus no cruzamento das avenidas Presidente Vargas e Rio Branco. Meio-dia e meia, centro do Rio, multidão, sol a pino.
Um mar de cores vem como onda à luz verde da travessia. De repente, me vi captada por aquela cena tão comum, mas nunca igual, e a mente foi longe. Peguei uma pequena agenda de propaganda e comecei a rascunhar.
"Corações em marcha, histórias cruzadas, esperanças, expectativas, preocupações, anseios, vozes, problemas, lembranças, sonhos, afetos... pessoas que carregam outras em si. Ondas no mar, encontros e desencontros. Multiplicidade. Num piscar de olhos, a magia de um universo infinito além de mim. Convite para viver! Há tanto, tanto e tanto a .................................".
Olhei pra trás, não do ônibus (acorda!), da minha vida. A gente demora a fazer essas coisas. Pois vou aproveitar a oportunidade para homenagear alguns dos meus grandes amigos, com quem divido mais, guardados a sete chaves. Dizer o quanto eles encheram de alegria e prazer a minha vida quando saíram do meio da multidão para se tornarem únicos e especiais no caminho.
Vocês são grandes surpresas, presentes do céu!
A vocês, Teinha, Elaine, Déa, Paulinha, Amílcar, Felippo, que não vieram do sangue, mas do coração, minha gratidão por fazerem a vida valer tanto a pena. Porque, em algum momento, num flash singular desse turbilhão em que vivemos, vocês me mostraram que todo dia pode ser o dia de surgir um olhar, um toque diferente do meio da multidão. Presença marcante, que permanecerá para toda a vida.
Tapete estendido, pede passagem o grande Gonzaguinha...
...
E aprendi que se depende sempre
De tanta, muita, diferente gente
Toda pessoa sempre é as marcas
Das lições diárias de outras tantas pessoas
E é tão bonito quando a gente entende
Que a gente é tanta gente onde quer que a gente vá
E é tão bonito quando a gente sente
Que nunca está sozinho por mais que pense estar
É tão bonito quando a gente pisa firme
Nessas linhas que estão nas palmas de nossas mãos
É tão bonito quando a gente vai à vida
Nos caminhos onde bate bem mais forte o coração.
Saindo da inércia
Há 7 anos

Adoro seus textos. E realmente amiga, no que depender de mim, vc nunca estará sozinha, ''por mais que pense estar''.
ResponderExcluirA distância geográfica nunca vai conseguir nos afastar. É prá sempre!
Amooooooooooooo!
Claro que não... amor ambulante, siamês, vai assim junto agarrado pra qualquer lugar. Saudadeeeeees. Te amo, mana, bjs
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