quarta-feira, 17 de março de 2010

Fio solto

Um pequeno evento hoje à tarde... e veio a avalanche.

Que estranho dom é esse de encantar, mas não ser o encanto? De trazer as questões certas e no fim não ser a resposta? De evidenciar a lacuna, mas não ser o encaixe. De ter a fórmula, mas não ser o remédio? De ser a flor que acorda os sentidos, mas não a que é escolhida para o jardim? De levar à busca pelo melhor, mas nunca estar lá para presenciar o encontro?

Se você não entendeu nada, bem-vindo ao meu planeta. Eu também não entendo. Muitas vezes, fico só com a pergunta...

Perguntas são inevitáveis. Puxa-se um pequeno fio e....

São como pontinhas de icebergs. Elas nos movem, nem sempre atrás das respostas, mas certamente a outras perguntas mais fundamentais.

Essa foi do tipo pergunta-sem-resposta, talvez inútil, mas latejou, inevitável. Há perguntas passatempo, perguntas pq-o-tempo-passou, perguntas essenciais, perguntas decisivas, perguntas existenciais, perguntas sem-noção, perguntas fora-de-hora, perguntas e-agora?, e tantas outras que não lembro, mas sei que me perguntei.

Sou uma indagação ambulante. Quem é assim vai me entender. Quem não, me achará totalmente maluca. E eu nem vou fazer essa pergunta-já-sei-a-resposta.

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