sábado, 17 de julho de 2010

Poeminha de um amor assim....

Eu quero, como dizia Cazuza, apenas a sorte de um amor tranquilo, vivo e apaixonado. Amar e sê-lo de volta, amor-dado.

Um laço de alma e corpo. E corpo quente, como não?

Feito de momentos e detalhes, gestos e sintonia. Estrada aberta para surpresas, às vezes, lágrimas, nem só de alegria.

Que se alimente do prazer de dividir o passo, mostre-se certo o caminho ou, meia-volta, tudo errado!

Que venha de querer estar junto e também sentir saudade... respeitar pausas, crescer sem pressa e viver cada idade.

Que se encha de cumplicidade, desejo, ternura.

Na estranha equação de dois em um, colecione boas memórias desta vida partilhada com tudo quase ou muito em comum.

Que sejam as lembranças tesouros, talhados pelo tempo na gente, capazes de mover a outra milha quando as pedras surgirem à frente.

De tanto sentido transborde, que as mãos estenda além. Guarde a fé e lá no fundo o lugar de onde brota, a fonte que o sustém.

E por ser imperfeito, desejo-o também intenso, sincero a ponto de sempre mais ter. Para que vivo lute e nunca nunca desista de sorrir-sonhar, recomeçar e ser prazer.

Exagerei?

2 comentários:

  1. Muito legal o blog, seus textos são muito bem escritos, nos prende na leitura, deveria escrever um libro! hahahahaha :)
    Estou deixando o comentário nesse, pois foi o que mais gostei! É realmente exagerou, mas quem não sonha com um amor perfeito ? huahuahuahuaueau

    bjss

    Victor C. Souza

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  2. Jura que eu exagerei??? Nem tinha notado, rsrs. Valeu o carinho. Bj enorme pra ti e venha sempre, será um prazer.

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